sábado, 29 de janeiro de 2011

Crise em São Sanuário. Que Chato.

Antes de mais nada quero deixar bem claro que sou um entusiasta, um defensor e um fã muito fiel do futebol carioca. A vida não é só zoação, tenho meus princípios e por mais que fique tirando onda de troll para mim não está sendo nada fácil ler os jornais sobre este estapafúrdio inicio de campeonato carioca para o nosso coirmão bacalhau. É difícil ler as notícias, sério, fico com as mãos tremendo e a barriga chega a doer. De tanto que eu rio e gargalho desses otários.

Não tenho absolutamente nada contra a mulambada da camisa feiona, mas como também não tenho nada a favor desses buchas estou me mijando de rir dessa ducentésima bilionésima crise na pocilga de São Janú. Rio à bandeiras despregadas como se estivesse assistindo a um jogo entre Flor x Foguinho pela última rodada do Brasileiro da Série C (O Flor tentando o Bi e o Foguinho precisando vencer pra não descer à Série D junto com o Ixpó).
Deixemos de ficção científica e vamos nos ater as fatos. Será que nós, rubro-negros imensos e invulneráveis, poderemos aprender alguma coisa com os infortúnios e o azar desgraçado desse pequeno ex-rival do outro lado do túnel? Mas é claro que sim, observem o caso do Felipe Sangue Ruim. Aquele que atirou o Manto Sagrado no chão lá em Volta Redonda nos idos de 2004 e desde então nunca mais jogou bola. Bola que pune os fanfas e os traíras com exemplar severidade.
Vocês lembram quando a galegada recontratou esse pária no ano passado? Nossos ávidos corneteiros, sempre prontos para um blowjob precoce e extemporâneo, meteram a boca e reclamaram da incapacidade de nossa diretoria em contratar reforços de tal quilate para as hostes rubro-negras. Eu me lembro bem de um comentário que li, aqui ou no Urubunews: Porra, maluco, imagina o Felipe nesse meio campo com Diogo, Kleberson e Renato? O Mengão ia arrebentar no Brasileiro! Fora Zico! Fora Patrícia!
É, eu imaginei. E concordo que o Mengão ia arrebentar. Ia arrebentar com as fuças no fundo do poço da porcaria da Segunda Divisão. Hosana, bate na madeira, pé de pato, mangalô, graças a Deus que lá na Gávea neguim não sabe contratar como no Vice. Pois se dominássemos a arte plebeia da compra de refugo e sucata como fazem os portugas já estaríamos inapelavelmente fodidos há muito tempo. Essa é a lição que podemos aprender com a decadência da nossa baranga de fé.
Talvez o jogo marcado pra domingo no inóspito Vazião (estádio de atletismo da prefeitura do Rio de Janeiro) vá ser o mais desprestigiado Flamengo x Vice da história do futebol brasileiro. Que a torcida bacalhoesca não vai aparecer todo mundo já tá cansado de saber, pois há mais de 10 anos que eles desistiram de comparecer aos jogos contra nós. As 7 derrotas seguidas em finais e os esculachamentos em regra por nós aplicados em Taças Guanabara, Taças Rio, Campeonatos Brasileiros e Copas do Brasil deixaram marcas profundas no lombo deles.
O meu grilo é se a van que transporta a mulambada do vice vai aparecer lá no Engenho de Dentro domingo. Sem querer tocar o terror, mas já tocando, há verdadeiro risco de W.O. e isso seria um ultraje ao torcedor que toma porrada na fila pra comprar ingresso. Todo rubro-negro em dia com suas obrigações com a justiça desportiva tem o direito de ver o vice ser goleado pelo Mengão. E seria uma puta falta de sacanagem se a nossa baranga desse um perdido em nós logo agora.
Estou muito preocupado. Reticências tem 3 pontos, tremas, já abolidas, tem 2 pontos, até exclamações tem um ponto. Só a porra do vasquinho tem zero ponto no Carioca. Não espero que eles apareçam no domingo.

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